Esclarecendo
Equívocos
A palavra ioga,
originalmente, significa jugo e a palavra ahimsa é inocuidade. Satyagraha é
firmeza na verdade.
O Buda e os demais iogues
não eram necessariamente vegetarianos, mas comiam carne de animais, só não os
abatiam e nem admitiam sacrifícios de seres viventes.
Os iogues do passado só
podiam iniciar o treinamento depois que tivessem uma conduta moralmente
correta.
Asana não significa posições
variadas de ioga, mas para eles era tão somente uma postura correta para
meditação.
Os iogues tradicionais eram
muito mais racionais do que se imagina e não se utilizavam das figuras
bramânicas de deuses e deusas ou da ritualística ária.
Os árias não designavam uma
etnia, mas uma cultura que emigrou da Europa central para a Índia.
Sidartha não era príncipe,
pois veio de uma república, na qual não existia diferença de castas e nem
influência ária. Não falava sânscrito e nem praticava os rituais árias.
Os grandes instrutores
(Confuncio, Sidartha, Krishna, Jesus, Maomé, etc.) não viviam em constante
estado de êxtase e, menos ainda, não ficavam isolados no deserto, florestas ou
montanhas, mas nas grandes cidades de seu tempo.
As grandes revelações são
fenômenos essencialmente urbanos e ocorrem, em regra, em épocas de grande
convulsão social.
Nenhum deles pregou uma
divindade distante e apática, mas se propuseram a busca interior.
A distância e a
ritualística, bem como o endeusamento da persona veio com seus seguidores.
Samsara é o fluxo de
pensamento, maya (ou Mara) a ilusão provocada por ele, carma o laço formado
pelo pensamento ao objeto. Mara pode também ser chamada de ignorância. A morte
é a interrupção do fluxo.
Nibanna ou nirvana quer
dizer, literalmente, extinção.
A base da ilusão não é o
desejo, mas a ignorância. O desejo é filho da ignorância.
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