sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Esclarecendo Equívocos


Esclarecendo Equívocos


A palavra ioga, originalmente, significa jugo e a palavra ahimsa é inocuidade. Satyagraha é firmeza na verdade.
O Buda e os demais iogues não eram necessariamente vegetarianos, mas comiam carne de animais, só não os abatiam e nem admitiam sacrifícios de seres viventes.
Os iogues do passado só podiam iniciar o treinamento depois que tivessem uma conduta moralmente correta.
Asana não significa posições variadas de ioga, mas para eles era tão somente uma postura correta para meditação.
Os iogues tradicionais eram muito mais racionais do que se imagina e não se utilizavam das figuras bramânicas de deuses e deusas ou da ritualística ária.
Os árias não designavam uma etnia, mas uma cultura que emigrou da Europa central para a Índia.
Sidartha não era príncipe, pois veio de uma república, na qual não existia diferença de castas e nem influência ária. Não falava sânscrito e nem praticava os rituais árias.
Os grandes instrutores (Confuncio, Sidartha, Krishna, Jesus, Maomé, etc.) não viviam em constante estado de êxtase e, menos ainda, não ficavam isolados no deserto, florestas ou montanhas, mas nas grandes cidades de seu tempo.
As grandes revelações são fenômenos essencialmente urbanos e ocorrem, em regra, em épocas de grande convulsão social.
Nenhum deles pregou uma divindade distante e apática, mas se propuseram a busca interior.
A distância e a ritualística, bem como o endeusamento da persona veio com seus seguidores.
Samsara é o fluxo de pensamento, maya (ou Mara) a ilusão provocada por ele, carma o laço formado pelo pensamento ao objeto. Mara pode também ser chamada de ignorância. A morte é a interrupção do fluxo.
Nibanna ou nirvana quer dizer, literalmente, extinção.
A base da ilusão não é o desejo, mas a ignorância. O desejo é filho da ignorância.

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