O HOMEM MODERNO, A LINGUAGEM E A MEDITAÇÃO
Como já foi dito em outro texto já postado neste blog, segundo Lacan o homem é formado pela linguagem, todavia, não é o ser humano que é assim formado, mas a pessoa ou persona.
Antes de qualquer coisa, deve-se definir linguagem não só como o emprego da palavra oral ou escrita, mas como toda manifestação, vocal, tonal, gráfica, gestual, etc, que vise a comunicação de ideias ou fatos a outrem.
Assim, o homem é um transmissor, via linguagem, de ideias e experiências, contribuindo para a formação da persona que se desenvolve no outro.
Entretanto, como são muitas as trocas e fragmentadas as ideias, são muitas as pessoas que habitam um único ser.
Logo, ao invés de existir uma pessoa, o fato é que muitas habita o mesmo involucro.
Este grupamento que vive em nós, sufoca e não permite que o ser essencial se manifeste.
Experiências recentes comprovam que "a pessoa" não é una, mas fragmentada, situando-se em partes diversas do cérebro que são acionadas de acordo com a situação que se apresenta.
A sensação de unidade é, portanto, apenas aparente e ilusória.
Em face disso, percebe-se que somente a "concienciação" (sarvaneologismo) pura permite o afloramento do que é real.
Entretanto, se "a pessoa" (já sabemos que são muitas), é criada pela linguagem, pode-se dizer que o diálogo meditativo é uma forma de desconstrução dessa mesma persona.
É só, por enquanto...
E como conciliar essas pessoas dentro do ser?
ResponderExcluirCARO AMIGO, VOCÊ DEVE ASSUMIR O CONTROLE, ASSIM COMO SE FAZ EM UMA CASA OU EMPRESA... O QUE OCORRE CONOSCO É QUE O AMO DORME E OS LACAIOS TOMAM CONTA. É PRECISO ACORDAR E DETERMINAR AO MOTORISTA QUE SE LIMITE A DIRIGIR, O JARDINEIRO A CUIDAR DOS JARDINS E ASSIM POR DIANTE... CADA UMA DESSAS PERSONAGENS SÃO SÓ ÚTEIS NOS SEUS CAMPOS DE ATIVIDADE, MAS O SER ESSENCIAL É UNO, INTEGRAL E DEVE ESTAR CONSCIENTE E PRESENTE EM TODOS OS MOMENTOS E CONDUTAS DAS PERSONAS.
ResponderExcluirObrigado pela explicação doctor!
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