terça-feira, 22 de janeiro de 2013

A Linguagem e o Diálogo


A Linguagem e o Diálogo

Duas coisas foram fundamentais na formação da personalidade, ou ego como o conhecemos: a) o instituto da propriedade privada; b) a linguagem.
O homem moderno, já dizia Lacan é formado pela linguagem, ou seja, em função dos relacionamentos que se estabelecem pela comunicação.
A palavra, objeto da comunicação, mas não o único, é um significante ao qual atribuímos significado e, este último, é obrado pela mente.
 Se a mente produz o pensamento e este se faz pela obra mental através da linguagem, isto significa que a observação do fluxo via diálogo pode ser eficaz para a percepção da realidade.
Os participantes do diálogo podem conduzir-se através de um tema previamente escolhido e manter, concomitantemente, a atenção e prática do CHASI.
Sócrates se utilizava do diálogo, Krishnamurthi também. O Buda conduziu um diálogo com um homem importante que achava que o “eu” era o mais importante e através deste ponto a visão daquele homem se abriu para o real.
O Swami Sarvananda, uma vez, conduziu um diálogo com o autor deste texto que foi, para ele, uma verdadeira iniciação. Depois deste primeiro diálogo, muitos outros se seguiram, configurando-se em verdadeira meditação conjunta conduzida pelo Swami.
Este é sem dúvida um meio alcançável a todos e que os Sarvas se valem e podem se valer de forma eficaz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário