sábado, 19 de janeiro de 2013

Buda Budismo e Ioga


Buda, Budismo e Ioga

Sidartha, quando adentrou na floresta se fez discípulo de iogues tradicionais e se utilizou deste sistema para atingir o equilíbrio necessário.
Chegou a atingir estados profundos e sutis de consciência, inclusive o samadhi, mas percebeu que neles não se continha a libertação final que almejava.
A partir disso, buscou alcançar o estado de libertação interior absoluto e o obteve através de eclosões contínuas, até que percebeu que este, finalmente se acercara e o atingiu.
Deixando de lado a mitologia e toda alegoria que envolve tal assunto e que os seguidores formaram através dos tempos, podemos perceber que Sidartha se utilizou dos métodos clássicos como base, mas, depois, foi além e através da espontaneidade, permitiu que o que era natural ao ser se manifestasse.
Sidartha percebeu que a raiz do mal estava na ignorância e que esta era criada por Mara, que empoeirava a realidade.
Derrotando Mara e, por conseguinte, livre da ignorância o real se tornou definitivamente manifesto. Mara, nada mais é do que a mente e samsara a torrente de pensamentos que cria o Karma e agrilhoa o ser humano.
O Buda foi um iogue avançado e que encontrou uma forma de se tornar livre da ignorância.
Seu método é uma simplificação da tradição oriental clássica, pois prega o caminho das oito sendas, mas isso se resume em harmonia física, emocional, mental, concentração, meditação e samadhi, atingido a realidade superior depois disso, ou seja, a real e perene meditação que chamou nibbana ou nirvana.
Utilizou-se da meditação no sentido amplo, para que os homens se guiassem na sua própria senda, valendo-se, inclusive do diálogo.
Longe de ser um santo isolado nas florestas ou montanhas, estava sempre nos grandes centros ao dispor daqueles que procuravam a liberdade.

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