sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

A Busca



A Busca


              É minha idéia relatar, à partir deste artigo e sem maiores pretensões minhas experiências com o Swami Sarvãnanda, meu mestre, bem como trazer a tona a profundidade de seus ensinamentos, de acordo com o merecido útil e necessário.

              Todo relato deve começar pelo início e é o que pretendo fazer.

              Desde a mais tenra infância me vi cercado por admiradores e seguidores do Mui Excelso Mestre Phillipe de Lyon, já que meu avô o tinha como seu Mestre.

              Tudo decorreu da amizade dele com o  Mestre Sevãnanda.

              A foto do grande Mestre sempre estava no criado mudo, à cabeceira de sua cama.

              Desde então a atração pelas coisas do espirito ardia em mim sem que as pudesse explicar.

              Entretanto, meu avô morreu quando eu entrava na adolescência e o contato se perdeu.

              Assim, quando cheguei na idade adulta, sem ter como encontrar quem pudesse me guiar, iniciei uma busca intermitente.

              Pesquisando no livro “O Mestre Phillipe de Lyon”, vi a referência e elogios que Sri Sevãnanda Swami tecia ao Swami Sarvãnanda a quem apontava como seu sucessor na Ordem dos Sarvas Swamis.

              Atingiu de pronto a minha alma, como um raio, a vontade de encontrar o instrutor mencionado.

              Não tinha, entretanto, a menor idéia de onde encontrá-lo posto que desconhecia em que parte do mundo o Swami tinha elegido para seu lar.







              Passaram-se alguns meses e conheci uma pessoa que se disse amiga do Swami, fiquei informado que ele residia aqui mesmo, imaginem, em Minas Gerais.

              Entretanto a pessoa em questão começou a estabelecer condições para me levar até ele e dizer que “deveria me preparar antes”.

              Naturalmente, tomado de impaciência, não pude esperar.

              Tinha iniciado uma maratona escrevendo para vários institutos e instrutores, a fim de receber ajuda na minha busca espiritual.

              Achei que encontrar o Swami era muito difícil e, quem sabe, impossível.

              Tentei uma última investida, descobri seu nome civil e recorri ao catálogo telefônico.

              Encontrei o seu endereço e escrevi-lhe uma carta em conjunto com um amigo meu.

              Passaram-se alguns dias, era outubro de 1983, nem parece que se passou tanto tempo.

              Um dia meu amigo me disse que o Swami havia lhe telefonado e marcado um encontro.

              O contato estava feito, meu coração transbordou de expectativa e esperança.

              No próximo número, o primeiro encontro.


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